sábado, 27 de dezembro de 2008




O XADREZ NA ESCOLA



Lembro-me com saudades de quando eu dava aulas de xadrez em um colégio da rede municipal de minha cidade, Petrópolis, para crianças do pré-jardim de infância a 8ªsérie,em um projeto maravilhoso de xadrez escolar que a tantas crianças levou o aprendizado e o conhecimento do jogo de xadrez e descobriu novos e promisores talentos entre elas para o xadrez da cidade.
Para as crianças que já eram alfabetizadas era bem mais fácil ensinar as primeiras noçôes do jogo,mas e para os pequeninos? o que fazer?essa era a questão!
Levado que fui pelo coordenador e responsável pelo projeto e pelos professores que ensinariam o xadrez nas escolas ,logo na minha 1º aula de apresentação aos alunos,me deparei com esta questão,como fazer para ensinar xadrez aos alunos com pouco mais de três anos de idade?,como despertar neles o interesse em aprender a jogar xadrez?
Saiba como consegui visitando o meu novo blog >O XADREZ NA ESCOLA


Paulo Enter ( Ex: professor de xadrez e hoje somente um reles capivara)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O XADREZ ESCOLAR NA BAHIA


Xadrez é esporte ideal para a juventude


Na terra mundialmente relacionada ao tabuleiro de acarajé, um outro tabuleiro, o de xadrez, tem o seu espaço reservado nas agendas de alguns dos seus jovens, como mostra o fato de ter um campeão baiano de 23 anos. Existe uma lenda que diz que o xadrez foi inventado para alegrar o coração de um antigo rei que tinha perdido o filho durante uma guerra. Hoje o jogo incide diretamente em outro órgão vital dos seres humanos, o cérebro. O jogo é indicado por psicólogos para diminuir o stress, também para aqueles que apresentam o quadro de depressão. E estudos indicam que previne doenças graves como o "Mal de Parkinson".

E iniciativas como a de Wilter Pereira, de Hemar Barata e do professor Edmário fazem ou pretendem fazer com que a prática do xadrez cresça entre os jovens, por intermédio das escolas.

O oficial do Exército, Wilter Pereira, é o diretor de desenvolvimento da Federação Baiana de Xadrez e trabalha um projeto que, segundo ele, tem metas de curto, médio e longo prazo.

"Isso importa muito até para o desenvolvimento do Brasil, viu? É uma pena que os nossos governantes não tenham percebido isso ainda", diz Wilter Pereira sobre a importância da prática do xadrez, principalmente, entre a população jovem.

Hemar Barata é outro desbravador. Ele é um dos responsáveis pelo desenvolvimento do xadrez escolar em Vitória da Conquista. Um trabalho que já traz frutos, já que a cidade é a que possui o maior número de jogadores cadastrados no Estado.

Clube de Xadrez - O professor Edmário, de Física, há muito tempo jogava xadrez com seus alunos no ISBA, mas depois os tabuleiros ficaram vazios. "Eu parei porque os meninos que já jogavam comigo estavam completando o curso e saindo da escola. Aí o diretor Carlos me procurou pra saber porque tinha parado de jogar com os meninos. Eu expliquei e ele falou que era pra eu trazer os ex-alunos para jogarem lá, novamente. Aí criamos o Clube de xadrez do ISBA", explica.

O grupo foi oficializado em janeiro desse ano com a presença de um dos grandes mestres internacionais, Gilberto Milos, uma das maiores autoridades de xadrez. Um dia da semana é aberto para pessoas de fora do clube.

"A idéia é implantar como matéria curricular. A direção já tá sinalizando pra isso", diz.

Escolas - Essa é a cruzada de Wilter Pereira. Ele cita projetos funcionando no Brasil nesse sentido. "Existe um projeto muito avançado em Vitória da Conquista. A rede pública municipal é atendida por isso. A evasão escolar diminuiu. Houve um acréscimo da qualidade dos alunos em várias matérias, principalmente na matemática. Cerca de 30% de aumento no desempenho", diz Pereira.

O projeto que ele encabeça é de levar o xadrez para todos os currículos escolares do Brasil. Para chegar às escolas públicas, exige muito mais burocracia. Por isso, a idéia de Wilter é que a idéia pegue nas escolas particulares e, posteriormente, seja adotada também na rede pública.

"A gente contacta a escola particular e oferece o projeto. Cada aluno do ensino médio recebe um módulo de acordo com as características de idade e avanço escolar. Cada um receberia um jogo de xadrez completo. O professor encarregado de dar as aulas receberia um kit do professor, incluindo tabuleiro magnético", explica Wilter.

E as vantagens para os alunos? "As pessoas não têm idéia das revoluções que se passam nas nossas mentes naquelas horas de jogo. É uma batalha e você é o general. Em alguns lugares, pra você ter idéia, exige que a pessoa tenha conhecimento de xadrez para ser militar", diz Wilter.

Leandro Silva, do A TARDE

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